A poesia não se sabe o que é.
Nem é preciso.
O que é realmente importante ninguém sabe.
(Os homens, de resto, só querem saber do que sabem...)
Não devia ser assim, claro.
Mas deixá-lo. O que ninguém sabe
é que tem o mistério e a pureza de não ser
coisa nenhuma exactamente.
Os Silos do Slêncio
Eduíno de Jesus
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